Culto da Ressurreição com Café Comunitário, você é nosso convidado.
Domingo, 01 de abril, às 6h30 da manhã.
30/03/2018
29/03/2018
Pastoral Domingo 01/04/2018
A
PÁSCOA E A URGÊNCIA DA LIBERTAÇÃO E DA LIBERDADE
A Páscoa nos tempos antigos era uma festa de iniciação
e de fertilidade. Antes de receber toda a significação e sentido da libertação
do povo hebreu escravizado no Egito, esta festa tinha o objetivo de festejar a
passagem para o novo ano agrícola e a busca de novas pastagens para o rebanho.
É uma festa da primavera (lembrando que nos referimos às estações no hemisfério
norte). Se lermos atentamente Êxodo 12, encontraremos um antigo memorial desta
festa nos ambientes pastoris e camponeses.
Há dois elementos importantes apresentados pelo texto:
o cordeiro e os pães. A festa do cordeiro é uma celebração que acontece à
noite, ao redor do fogo e tem a participação de todo o clã. E o tamanho do
cordeiro equivale ao tamanho do clã. É a festa do grupo dos pastores que se
preparam para a busca de um novo pasto. Festa de organização da caminhada. Já a
festa dos pães acontece por uma semana e é marcada por assembleias do clã no
início e no final da festa. É uma festa de camponeses que celebravam os
primeiros frutos da roça e se organizavam para o próximo plantio, a nova
semeadura. Pastores e camponeses se juntaram nas montanhas por ocasião da
formação do Israel tribal e nesta junção cada vez mais as tais festas de
primavera foram se integrando.
Cordeiro e pães, elementos primordiais da festa da
Páscoa, recebem um sentido mais amplo: o de comemorar e celebrar a libertação
dos hebreus e das hebreias das garras do faraó e dos reis das cidades-estado de
Canaã. Esta festa faz longa história no seio das tribos de Israel, até ser
transformada em festa nacional por obra do rei Josias, no século VII a.C. Com
isso perde seu caráter popular e clânico. Mas a memória insiste em perdurar,
para além dos oficialismos, e é ela que está subjacente a todas as
comemorações, incidentes e manifestações que se dão em Jerusalém, por ocasião
da Páscoa, nos tempos de Jesus.
Comunidades cristãs, ao se debruçarem sobre aquilo que
Paulo chama de “o escândalo da cruz”, sobre assassinato de seu messias por obra
do imperialismo romano, teimam em proclamá-lo vivo. Leem as Escrituras com esta
certeza e percebem aí indicações preciosas de que sua fé não é um absurdo
inominável. Atrevem-se em dizer que, ao menos desta vez (e, a partir daí,
nunca) a “Pax romana” não teve a última palavra. Experimentam, qual os hebreus
e hebreias no passado e no decorrer da história, a liberdade pela certeza da
vitória de Jesus sobre a morte e as forças que a promovem e a disseminam.
Como celebrar a Páscoa em tempos de violência,
perseguição e criminalização das lutas por direitos sociais? Como sentir a
ressurreição em situações de fome, desemprego crescente, destruição de
condições básicas para a vida, de assassinatos, de extermínio da juventude
negra, de mentiras lançadas por atores/agentes de grupos ultrarreacionários da
elite econômica, dos moralistas religiosos e dos corruptos políticos? Como
renovar e revitalizar esperanças, com os pés cravados no chão e ver a cada
momento sangue derramado somando-se a sangue derramado? O grito do sangue de
Marielle, (de homens e mulheres que são policiais de bem)* de tantos
camponeses/as, negros/as, indígenas, empobrecidos/as e injustiçados/as está a
fortalecer nossa luta e busca para que aconteça a Páscoa.
Eis nosso desafio, para que a Páscoa seja realmente
memória da luta e alavanca para uma sociedade mais simples, humana, justa e
digna. A Páscoa e a nossa luta contra os poderosos a criminalizar as lutas
sociais tem de caminhar nos trilhos da ousadia e da resistência das parteiras,
de hebreus e hebreias que saíram do Egito, de Jesus Revolucionário da Galileia
e das Comunidades Cristãs que se reúnem nas Casas. Mas as certezas do que já
ocorreu insistem em nos convocar a que, como outrora “não nos conformemos ao
esquema deste mundo, mas…” (Rm 12,1-2). Corajosa Páscoa na contramão dos
esquemas e dos mecanismos de morte!
Que aprendamos a cada dia a descobrir e a experimentar
a Ressurreição!
25/03/2018
24/03/2018
Culto e Mensagem de Aniversário IBP 48 anos - 24/03/2018
Palestrante: Prª. Sílvia Nogueira (RJ)
Participação Musical: Orquestra do Alto da Mina, de Olinda/PE.
21/03/2018
Aniversário IBP 48 anos
Sábado, 24 de março de 2018, às 19h.
Domingo, 25 de março de 2018, às 9h e 18h.
Palestrante: Prª. Sílvia Nogueira (RJ)
Participação Musical: Orquestra do Alto da Mina, de Olinda/PE.
Venha! Vamos celebrar juntos e juntas!
18/03/2018
11/03/2018
07/03/2018
04/03/2018
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