30/06/2019
Boletim Dominical 30/06/2019
Como posso retribuir ao Senhor toda a sua bondade para comigo?
Salmo 116:12
Essa foi uma pergunta que
ouvi do pregador no culto da quarta-feira me indagar. Então fiquei pensando: O
que estou fazendo, além de ser infiel financeiramente, numa casa que me acolheu
como eu sou, com todas as minhas mazelas? Isso me deixou extremamente
envergonhada. Porque além de estar sendo infiel financeiramente, até que ponto
estou sendo grata a esse Deus que é meu Pai, minha Mãe e amigo(a)?
Se não contribuo no dízimo,
se não contribuo nem com a minha presença, o que estou fazendo e entregando em
seu altar para agradecer o que Ele tem feito por mim? Me dói o coração chegar
na minha comunidade e não ver rostos que são sinônimos de histórias de vida tão
bonitas, de tanta resistência e de tantos milagres. Onde estão as pessoas que
amam essa igreja? Cansadas, ocupadas demais para assistir pelo menos um culto
diante dos três cultos que temos? Onde estão as Flores de Manacá, onde está a
JUBAPI? Onde está a ABAPI? Onde estão os BARNABÉS? Onde estão as pessoas? Onde
estão as ovelhas?
Uma comunidade que sempre
cuidou tanto, e as pessoas agora não querem ou não precisam mais desse cuidado?
É muito louco isso. Será o problema do Bairro do Pinheiro? Não. Qual o tamanho
da gratidão do seu coração para com Deus primeiramente? Qual o tamanho da sua
gratidão para com essa comunidade? Como está sua comunhão com Deus? Como é pra
você está em comunhão com irmãos e irmãs? Isso ainda é importante pra mim e pra
você?
Vamos encher nossa casa.
Vamos continuar a nossa história, a nossa luta e a nossa resistência em
anunciar os valores de vida, amor e justiça que exemplificam o Reino de Deus entre
as pessoas. Vamos sentar à essa mesa e saborear do que Deus tem feito nas
nossas vidas e sermos gratos. A começar em mim quebra corações, pra que sejamos
todos um, como tu és em nós...
Thamara
Arruda.
25/06/2019
VEM AÍ ARRAIÁ DA FAMÍLIA IBP
Sábado, 29 de junho, das 16h às 23h30.
23/06/2019
21/06/2019
Boletim Dominical 23/06/2019
SOU DA IBP, ESSA É MINHA IGREJA...
Quando
vejo o difícil cenário financeiro, com contas em aberto, salários atrasados,
compromissos que deixamos de cumprir por falta de recursos, quadro que se
repete mês a mês, revelando essa triste face da nossa IBP, penso no que isso
diz sobre a forma como expressamos o nosso comprometimento com o Reino de Deus,
com as outras pessoas, conosco mesmos.
Não
falo do “dizimar” ou “não dizimar”. Falo do cuidado com aquilo que dizemos
quando falamos “sou da IBP”, “essa é minha igreja”, e nessas declarações não
haver reflexo nem expressão do nosso amor e cuidado comunitários.
Amar
Deus sobre todas as coisas e amar as pessoas como amamos a nós mesmos, só tem
sentido e é possível, se o amor por nós mesmos for profundo e transbordante de
tal forma que nos liberte de toda insensibilidade, amargura, egoísmo,
descompromisso e descontrole presentes nas nossas vidas para que sejamos, de
falar e de fazer, uma IBP, Comunidade de Amor e Resistência verdadeiramente.
Uma
comunidade de pessoas esperançosas, caminhando pela fé naquilo que não nos é
possível pelas nossas limitações; zelosas, nas ações e atitudes práticas, como
expressão de um compromisso com o Reino tal, que cuidar das pessoas seja o
transbordar do cuidado mútuo que vivenciamos; amar as pessoas, seja o
transbordar do amor que nos move. E isso implica a forma como contribuímos para
a manutenção e sustento da nossa casa comum, porque se falhamos em cuidar da
casa que nos acolhe, como seremos capazes de fazê-la transbordar acolhimento,
cuidado, amor e tudo que apreciamos tanto receber, para quem precisar?
Tenho
pensado, venho orando e tento agir para que a minha contribuição por menor que
seja, sempre chegue e some-se com o pouco de mais alguém que tenha o mesmo
sentimento, e mais alguém, mais alguém... para que, se tivermos que pedir algo
a Deus, em oração, seja para vencermos os desafios intransponíveis, impossíveis
sem o seu auxílio, não para vencer as dificuldades ocasionadas pela nossa
omissão e descompromisso com o cuidado do nosso corpo, da nossa casa, da nossa
comunidade e do mundo para o qual Ele nos criou para cuidar.
Deus
já nos dá tudo que precisamos, a sua graça nos basta. Nós só precisamos
compartilhar dessa graça, cuidar, amar... e nada nos faltará.
Roberto Barboza
16/06/2019
14/06/2019
Boletim Dominical 16/06/2019
VALE
TUDO?
“Não
será assim entre vocês” (Marcos 10:43a)
Aprendi com Jesus de Nazaré que os
fins não justificam os meios. Não podemos no afã de “resolver” uma questão ou
de conseguirmos algum êxito, seja de que demanda for, usar de todos os meios
disponíveis na praça. Uma regra mínima que podemos chamar de ética precisa
nortear nossas decisões no que tange ao dia a dia da luta bruta pela
sobrevivência.
Momento incômodo em nosso país, até
certo ponto doentio, no que tange a fazer uma crítica honesta dos processos em
andamento, sem ser acusado de ser “comunista”, “extremista”, “petista” e/ou
fazedor de “balbúrdia”. Atualmente em terras brasilis, ser contrário às
declarações misóginas, violentas, racistas e homofóbicas, armas nas mãos do
povo sem controle algum nas ruas, reformas (trabalhista e da previdência) que
impõe ainda mais sofrimento ao já tão sofrido e espoliado trabalhador médio
brasileiro e o vale tudo que se tornou a justiça brasileira, é ser na opinião
de alguns, antipatriótico e a favor da corrupção. Lamentável o nível de
cegueira e ignorância.
Fomos sacudidos com mais revelações
da trama que envolveu a “pura” justiça brasileira para interferir nos
resultados das eleições do ano passado. Já não bastasse que o juiz envolvido
diretamente no processo que deixou um dos candidatos impossibilitado de
participar do pleito, logo em seguida assumisse um cargo no governo que ajudou
a eleger de forma pouco ética e transparente; agora vem a público áudios de
conversas em que o juiz trata de forma estranha com a promotoria os caminhos
para condenar e inviabilizar qualquer possibilidade de defesa do interessado.
Interessado? Não seria este o “pior” ladrão da história deste país,
justificando assim todos os meios para encarcerá-lo e retirá-lo de circulação
para manter o país livre de assaltantes do erário público e/ou de convulsões
sociais como nos alerta o general Villas Boas?
Inocente? Não afirmo que ninguém
neste grande jogo do poder seja inocente. Inocente, para um momento, são aqueles
e aquelas que servem ao Capital com sua fome insaciável de lucro. Após lhes
servir, já não é mais inocente, torna-se culpado, o pior de todos os tempos. A
questão em tela depois das denúncias do The Intercept é a seguinte: Vale
tudo? Vale combater corrupção com corrupção? Vale combater mentira com mentira?
Vale combater injustiça com injustiça? Vale combater os opositores com cadeia,
tiro, pancada e bomba, enquanto aos apoiadores os aplausos, afagos, liberdade e
salvo conduto para fazer e dizer o que quiser?
Minha inspiração de vida, permita-me
aos religiosos e religiosas de plantão, é o Senhor Jesus Cristo de Nazaré.
Quando não acreditar mais em suas palavras, modus operandi e modus
vivendi, talvez eu tenha coragem de não citá-lo mais e de não mais me
reconhecer como seu seguidor. Por enquanto, continuo amando-o e seguindo-o,
tentando manter a coerência e buscando encontrar sua essência nas vielas pobres
de Nazaré da Galileia. Foi Jesus que disse, segundo Marcos 10:43: “não será
assim entre vocês”, após uma disputa idêntica a muitas disputas doentias atuais
por poder e status, travada entre seus discípulos (discípulos que lembra
muito quem somos como igreja). Mesmo Jesus dizendo que não deveria ser assim
entre aqueles e aquelas que queriam ser seus seguidores, denunciando o pecado
do poder, status, desejo de que sua narrativa prevaleça como única e
verdadeira alijando as demais e de que os fins justificam os meios, estes
pecados acabam em muitas ocasiões, para não dizer na maioria delas,
prevalecendo.
Para concluir esta breve reflexão
indago: O que ensinaremos para as próximas gerações do nosso querido e amado
Brasil? Que em virtude de ter uma “grande quadrilha” assaltando os cofres do
nosso país, uma outra “quadrilha” se formou, travestida de heroína por vestir
terno e toga, para por todos os meios e tramas, “salvar” a pobre e frágil
democracia brasileira destes meliantes? Prefiro ficar com as palavras de Jesus
de Nazaré, autor e consumador da minha fé, dizendo não ao vale tudo: “Não será
assim entre vocês”.
Do seu amigo e
pastor, Wellington Santos
10/06/2019
Palestra com o Prof. Abel Galindo
Palestra com o Prof. Abel Galindo.
Tema: Explanação sobre o mapa atual.
Quarta-Feira (12/06), às 20h.
Participem e divulguem para familiares e amigos dos Bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro e adjacentes.
Tema: Explanação sobre o mapa atual.
Quarta-Feira (12/06), às 20h.
Participem e divulguem para familiares e amigos dos Bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro e adjacentes.
09/06/2019
07/06/2019
Boletim Dominical 09/06/2019
“NO
PRINCÍPIO CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA...E VIU QUE FICOU MUITO BOM...”
Gênesis
1:1-31
Na última quarta-feira, 05 de junho,
foi comemorado o Dia Internacional do Meio Ambiente. Na ocasião aproveitamos
para fazer uma singela reflexão acerca do tema. Iniciamos lendo todo capítulo
primeiro do livro de Gênesis (princípio), onde o autor descreve de forma
poética e sensível a criação sob a ótica teológica/religiosa (sempre é bom
lembrar que a Bíblia não é um livro científico, logo sua narrativa não está
comprometida com afirmações de caráter acadêmico). Nesta primeira narrativa
acerca da criação, uma frase se repete no discorrer de todo capítulo: “E Deus
viu que ficou bom” (versículos 10, 12, 18, 21, 25). Já no último versículo
(31), deste capítulo, a frase ganhou uma nova expressão para ressaltar às demais:
“E Deus viu que ficou MUITO BOM”.
Interessante, e ao mesmo tempo
preocupante, notar que quando saltamos no tempo e nas páginas da Bíblia,
pensando ainda na criação, mesmo numa sociedade ainda não industrializada e
carregada de poluição, a narrativa que vamos encontrar nas palavras do apóstolo
Paulo na sua belíssima carta aos Romanos é a seguinte: “A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que
os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à
futilidade, não pela própria escolha...na esperança de que
será libertada da escravidão, pois, geme até agora, como dores
de parto” (Romanos 8:19-22). O apóstolo ao se referir à criação
(natureza) afirma que a mesma está sofrendo/gemendo e aguardando sua redenção
através dos filhos e filhas de Deus. Eu e você, que cremos na Cruz redentora de
Jesus temos o dever de lutar pela preservação da nossa casa/terra.
O capital (poder financeiro) tem
cada vez mais fome de dinheiro e lucro. A palavra preservação e proteção
ambiental torna-se um obstáculo ao chamado “progresso” (concreto, asfalto e
aço). Observem a “política” do governo atual que ameaça as demarcações de
terras, a preservação das nossas florestas (ecossistemas) e dos nossos povos
originários, pondo ainda mais em risco o nosso futuro em nome do lucro e da
ambição. Muito cuidado com a bela propaganda que diz que agro é tech, é pop, é
tudo. Este agro que eles falam não respeita os pobres, pequenos
agricultores/pescadores/seringueiros, povos originários, nem tampouco a Pachamama (Mãe Terra). Este “agro”
escraviza e só entende a linguagem do lucro e do dinheiro. Hoje o Brasil, em
nome da “produção” é um dos países do mundo que mais consome veneno/agrotóxico
em suas plantações. Muitos destes venenos já foram totalmente banidos em muitos
lugares do mundo.
Precisamos fazer nossa parte como
filhos e filhas de Deus. Pequenas atitudes que podem redundar em grandes mudanças.
Precisamos cuidar do lixo que produzimos (aves e animais marinhos estão
morrendo com o lixo plástico que levamos para nossas praias e
irresponsavelmente não recolhemos). Precisamos ser mais solidários com lugares
do mundo em que a água potável está se acabando. Precisamos deixar de consumir
tanto plástico e que tal, por uns meses a título de experimento, banirmos os
copinhos descartáveis da nossa comunidade de fé, trazendo de casa nosso próprio
copo?
Finalizo convocando todos e todas
que estarão de alguma forma lendo esta reflexão, para que possamos dar uma
resposta à natureza criada, que nas palavras do apóstolo geme e aguarda por
libertação vinda da nossa parte. Que a visão utópica do final do livro de
Apocalipse (revelação), sirva para embalar nossa luta pela preservação da vida
através da preservação a criação de Deus. Parafraseando o capítulo 22:1-3: “Já não
haverá maldição nenhuma, pois, onde o trono de Deus e do Cordeiro (Jesus) estão
localizados, correm rios de águas puras e cristalinas, sombreadas pela bela,
saudável e frutífera árvore da vida, cujas folhas servem de remédio/cura das
nações e seus frutos disponíveis o ano inteiro combatem toda fome”. Eu quero e
vou lutar pela preservação da Pachamama.
Vamos unir nossas mãos e cuidar da criação de Deus.
Do seu pastor e
amigo, Wellington Santos
02/06/2019
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