29/07/2018
27/07/2018
Boletim Dominical 29/07/2018
Cuidar da nossa casa (IBP) é cuidar de
vidas em um Banho Solidário.
“Na casa de meu Pai há muitas moradas; se
não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.”
João 14:2
O projeto Banho
Solidário surgiu a partir da observação da necessidade de pessoas em situação
de rua em realizar uma ação que, para nós que temos morada é algo simples, que
é tomar um banho. Sempre que pensamos em realizar ações de ajuda aos menos
favorecidos imaginamos que vamos levar algo, ajudar e ensinar. Porém, esquecemos
que nessas ações também aprendemos, e muitas vezes voltamos impactados ao ver
nossas histórias de vida sendo entrelaçadas às histórias de vidas que lá
encontramos.
E tem sido
assim nas ações do Banho Solidário da Igreja Batista do Pinheiro, que tem saído
às ruas para cuidar de pessoas que não tem moradia. Em nossa vivência com eles
alguns fatos nos chamam a atenção e nos constrangem com o cuidado da nossa própria
casa (IBP). Nas ações do Banho Solidário conhecemos Luciano, pessoa em situação
de rua, que ao conhecer o projeto de reino da IBP passa a contribuir com seu dízimo,
fruto da venda da produção de seu artesanato. O que leva uma pessoa sem casa
contribuir com o sustento da nossa casa? Vendo essa atitude passamos a refletir
quais motivos nos levam a negligenciar nossa própria casa (IBP) e o que isso
pode causar.
Um lar
descuidado pode nos deixar vulneráveis, nos trazer dor, constrangimento, nos
limitar, não nos permitindo desenvolver plenamente, na prática, o amor ao
próximo alcançando um maior número de Lucianos, Luiz, Carlos, Anas, que gemem
com a dor da invisibilidade, com o olhar da indiferença. Quando negligenciamos
nossa casa limitamos a capacidade de sermos abrigo para aqueles e aquelas que não
tinham onde ser acolhidos e cuidados como verdadeiramente são. Estreitamos as
portas da casa onde pessoas conseguem se reconhecer em sua negritude, serem
aceitas independentes de sua forma diferente de amar, com seus pensamentos específicos
e plurais. Que desejam amar e cultuar um Deus amoroso, misericordioso que é pai
e mãe. Se esquecermos de cuidar da casa, limitamos o lugar de cura, de
partilha, de construção de relações de confiança, de alianças fraternas e
sororais libertadoras.
Que a Ruah
Divina nos abençoe nessa caminhada onde possamos reconhecer a necessidade da
manutenção de nossa casa resistindo em amor e fé. (...)“mas Cristo é fiel como
filho sobre a casa de Deus; e essa casa somos nós, se é que nos apegamos
firmemente à confiança e à esperança da qual nos gloriamos” (Hebreus 3:6).
Banho Solidário
Escola de Fé e Política
Sábado (28/07), às 16h, no Salão Social da IBP.
Convidado especial: Pr. José Marco (IB do Coqueiral - Recife/PE).
Você é nosso(a) convidado(a).
Após o encontro teremos um lanche comunitário. Participe e traga algo para abençoar a partilha da mesa!!!
Convidado especial: Pr. José Marco (IB do Coqueiral - Recife/PE).
Você é nosso(a) convidado(a).
Após o encontro teremos um lanche comunitário. Participe e traga algo para abençoar a partilha da mesa!!!
22/07/2018
20/07/2018
Boletim Dominical 22/07/2018
“NÃO NEGLIGENCIAREMOS A
CASA DO NOSSO DEUS”
“Pois os filhos de Israel e os filhos
de Levi devem trazer ofertas alçadas dos cereais, do mosto e do azeite para
aquelas câmaras, em que estão os utensílios do santuário, como também os
sacerdotes que ministram, e os porteiros, e os cantores; e, assim, não
negligenciaremos a casa do nosso Deus” (Neemias 10:39).
Na época de
Neemias, verificou-se um sério problema. As pessoas não estavam levando os
dízimos e ofertas para o santuário. O motivo alegado era a situação econômica
difícil enfrentada pela população. Como líder inspirado, Neemias buscou
corrigir aquela situação. Primeiramente, ele levou o povo a jejuar e confessar
os seus pecados. Depois, desafiou os judeus a assumirem e assinarem um pacto.
Nele todos se comprometiam a contribuir fielmente para o sustento e manutenção
do templo, e concluíam: “Assim não negligenciaremos a casa do nosso Deus”.
A decisão
tomada naqueles tempos distantes serve de exemplo para nós, crentes do Século
XXI. A casa do Senhor não deve ser negligenciada. Isso só acontece porque deixamos
de contribuir regularmente com nossos dízimos e ofertas. Deixamos de olhar para
a nossa Casa com o mesmo olhar de graça e amor com que Deus tem-nos olhado e
amado. Se agirmos assim, o sustento e a expansão do Reino de Deus ficam
comprometidos.
Nosso amor
pela Casa do Senhor revela, como uma espécie de termômetro espiritual, o nosso
amor pelo próprio Deus. Descrevendo a
Igreja primitiva, a Bíblia diz que aqueles cristãos “vendiam suas propriedades
e bens e os repartiam por todos”, e que eles “perseveravam unânimes todos os
dias no templo” (Atos 2:45, 46). Não havia qualquer negligência ali. As
responsabilidades eram levadas a sério. Mas ninguém considerava que aquilo
fosse um fardo pesado. Afinal, o que os motivava não era a obrigação, e sim o
amor.
Vamos
procurar, todos, agir da mesma maneira! Que não venhamos a negligenciar a casa
do nosso Deus. Afinal, “NOSSA MISSÃO COMEÇA EM CASA”!
15/07/2018
14/07/2018
Boletim Dominical 15/07/2018
Vestindo
a Camisa - Neemias 6:1-3
Hoje será o encerramento de mais uma Copa
do Mundo de Futebol. O sonho da nossa seleção de alcançar o Hexa na Rússia caiu
diante da Bélgica que acabou tropeçando na França. Quem será o campeão desta
Copa do Mundo?
Durante
um mês vimos um verdadeiro desfile de camisas de várias cores e estilos. Estas
camisas, estampavam as cores das bandeiras das suas nações, as quais cada
seleção estava representando neste campeonato que acontece de 4 em 4 anos. Em
uma Copa do Mundo, vimos que a expressão amar e honrar a Camisa que se veste é
muito importante.
Vestir
a camisa de uma seleção de futebol, em um torneio como este, é representar
milhões de pessoas, ou como vimos no caso da seleção da Islândia, umas 337 mil
pessoas. É motivo de orgulho vestir a camisa e jogar representando os anseios e
sonhos dos compatriotas que desejam e torcem pelo título ou por uma boa
campanha dentro do torneio. Vestir a camisa é levar a tradição, cultura e
símbolos daquela nação para outras nações.
No
domingo passado lançamos a campanha missionária da nossa igreja, que este ano
tem como foco cuidar da nossa casa. O tema fala exatamente disto: Nossa missão
começa em casa (Neemias 10:39). Para início de campanha lançamos a venda de
camisas e adesivos que culminou com a linda e preciosa oferta da EB Infantil, emocionando
e desafinado a todos(as) a fazermos o mesmo.
Hoje
teremos feijoada no almoço promovida pelo Ministério de Homens – “Barnabés”,
visando fortalecer e alcançar o desafio que nos foi lançado pela pastora Odja e
toda equipe que está pensando a campanha: R$ 50.000,00 até o mês de novembro. A
finalização da campanha se dará no Acampamento da Família IBP no mês de
novembro com a permissão do nosso Deus.
Neemias
vestiu a camisa da reconstrução dos muros de Jerusalém, de forma que não
poderia perder tempo com quem desejava tirar seu foco da obra nem perder tempo
com quem não tinha compromisso com a reconstrução dos muros (Ne. 6:1-3). Vamos
então vestir a camisa da campanha missionária da IBP 2018? O que você está
esperando? Compre já a sua e vista esta camisa que possui uma tradição de 48
anos de anúncio do evangelho ousado e subversivo do Senhor Jesus de Nazaré. Vamos
vestir a camisa da IBP como os jogadores da seleção da Croácia que pela primeira
vez chegaram a uma final de copa do mundo, pelo fato de jogarem pelo seu país e
não pelas suas carreiras. Colocaram seus corações na ponta da chuteira e
jogaram pela bandeira (camisa) do seu país. Venha, vamos vestir a camisa da
Família IBP, colocar nossos corações nesta empreitada, somar esforços, apresentar
novas ideias e darmos as mãos. Juntos(as) somos mais fortes!!!
Do
seu pastor e amigo,
Wellington Santos
09/07/2018
08/07/2018
06/07/2018
Boletim Dominical 08/07/2018
CUIDAR
DA CASA COMO FORMA DE RESISTÊNCIA
Neemias
10:39
O doutor em Sociologia pela Universidade Paris VII e professor na
Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Ciências Humanas Marc Bloch,
de Estrasburgo, o pensador francês David Le Breton (Le Mans, 1953) encarna
como poucos de seus contemporâneos a melhor tradição intelectual de seu país.
Na Espanha, publicou com êxito livros como El silencio,
Elogio del caminar e Desaparecer de sí: una tentación contemporánea, com os
quais aposta em formas concretas de resistência diante da desumanização do
presente. Dr. Le Breton é autor de uma celebre frase que chamou muito minha
atenção estes dias nas redes sociais: “Ficar em silêncio e caminhar são hoje em
dia duas formas de resistência política”.
Dr. Le Breton ainda assevera: “Boa
parte da nossa relação com o ruído procede do desenvolvimento
tecnológico, especialmente em seu caráter mais portátil: sempre carregamos sobre
nós dispositivos que nos recordam que estamos conectados, que nos avisam quando
recebemos uma mensagem, que organizam os nossos horários com base no ruído.
Esta circunstância veio incorporar-se às que já haviam tomado forma no século
XX como hábitos contrários ao silêncio, especialmente nas grandes cidades,
governadas pelo tráfego de veículos e por numerosas variedades de contaminação
acústica. Neste contexto, o silêncio implica uma forma de resistência, uma
maneira de manter a salvo uma dimensão interior frente às agressões externas. O
silêncio permite-nos ser conscientes da conexão que mantemos com esse espaço
interior, o silêncio a visibiliza, enquanto o ruído a esconde. Outra maneira de
nos conectarmos com o nosso interior é o caminhar, que transcorre no mesmo
silêncio. O maior problema, provavelmente, é que a comunicação eliminou os
mecanismos próprios da conversação e se tornou altamente utilitarista com base
nos dispositivos
portáteis. E a pressão psicológica que suportamos para os armazenarmos é enorme (http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/572949-ficar-em-silencio-e-caminhar-sao-hoje-em-dia-duas-formas-de-resistencia-politica).
O tema da nossa campanha
missionária 2018, segue uma ideia “simples” e desafiadora a exemplo da “aparente
e simples frase” do Dr. Le Bronte. Queremos mudar o mundo, impactar a
sociedade, salga e iluminar nossa cidade, cuidando primeiro da própria CASA. O
desafio da campanha missionária deste ano segue exatamente uma fórmula bem
objetiva: Não podemos continuar avançando sem parar para mergulhar dentro da
nossa própria casa e procurar organizar as coisas.
A temática é inspirada nas palavras
de Neemias, quando convocando o povo e seus líderes para reconstruir a cidade
que se encontrava em ruínas, anuncia: “Não negligenciaremos a casa do nosso
Deus” (Neemias 10:39). Precisamos cuidar desta casa, onde muitxs de nós temos
sido curadxs, abençoadxs e restauradxs. Precisamos cuidar desta casa, pois,
daqui dependem outras casas à exemplo de: Jacaré dos Homens, Alto da Madeira,
Palestina, Alegria, Japaratinga e Chã Preta. Se tivermos saúde financeira,
administrativa, organizacional, espiritual e relacional, poderemos cumprir a
missão que Deus nos confiou, visando glorificá-lo e exaltá-lo por tudo.
Que de uma forma aparentemente
“simples”, como propõe o Dr. Le Bronte, caminhar e silenciar como forma de
resistência política, possamos sem muita invenção e stress, juntxs de mãos e
corações irmanadxs, cuidar da nossa querida CASA chamada Família Batista do
Pinheiro.
Que a Divina Ruah derrame gotas dos
céus (como diria a pastora Lilian Guarani-Kaiowá) sobre à vida de cada um e
cada uma que ama e acredita no projeto de vida, justiça e evangelho que
anunciamos a partir deste lugar que chamamos IBP.
Do seu pastor e amigo,
05/07/2018
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