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10/06/2020

Encontro de Oração 🙏10/06/2020

✅Encontro de Oração 🙏 Quarta-feira 10 de junho de 2020 
🍞Celebração da Ceia do Senhor!🍷
📖Participação do Pr. Marcos Monteiro (@madoniram.marcos)
💻Blog do Pr. Marcos - madoniram.blogspot.com



✅ Encontro de oração 🙏🙏 Vamos orar juntxs?

🍞Ceia do Senhor!🍷
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🕗Hoje, 10 de junho, às 19h30. Vamos orar juntxs?
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Participação de Pr. Marcos Monteiro (@madoniram.marcos)
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📲 Participe !!! 💻
Facebook: /batistadopinheiro
YouTube: /batistadopinheiro
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17/08/2019

Boletim Dominical 18/08/2019


TITULAÇÃO DOUTORAL PARA ODJA BARROS

Ficamos todas e todos muito felizes com o doutorado de Odja Barros, titulação credenciada que distingue pessoas que aceitam se submeter a uma formação intensiva, exaustiva e desafiadora, e Odja mereceu o título e muito mais. Sabemos que não foi fácil, como nunca foi fácil para uma mulher, nordestina, de família pobre, pastora evangélica feminista, enfrentar olhares oblíquos, pronunciamentos preconceituosos e estruturas religiosas hierárquicas, elitistas, machistas e fundamentalistas.
Um doutorado, todo mundo sabe, deve ser feito em um ambiente amplo, silencioso, diante de uma paisagem bucólica, com uma equipe de pesquisadores disponíveis, uma biblioteca de vinte andares e um sistema ágil de comunicação. Odja, não, além de precisar incessantemente de ler e escrever, teve de aprender a surfar em maremotos e a navegar em furacões, acompanhando vítimas dessa instabilidade social, além de atender à demanda litúrgica da Igreja Batista do Pinheiro. Inesquecíveis os momentos em que abria a Bíblia e falava de Deus e da Vida, soprando palavras no ritmo da Ruah Divina, para que entendêssemos mais e mais do mistério de Jesus de Nazaré.
Lembro do momento em que, com as narrativas das parábolas de semente, nos lembrava do gosto perdido do cuscuz da nossa infância, fruto da adulteração das sementes do milho pela tecnologia massificadora, destruidora genética de tantas variedades, pela ganância desenfreada do Capital. Mas, com brilho nos olhos, descrevia o encontro com comunidades que preservavam as sementes crioulas, esperança de regeneração do gosto e da saúde do povo. Nesse momento, a Bíblia, lida em uma perspectiva libertadora, e a própria Odja, eram sementes crioulas de um futuro que sempre advém. O seu doutorado é na área de Bíblia, Bíblia que lê gente, estruturas religiosas, estruturas político-sociais, lê a vida.
Por tudo isso, acho que o título de doutorado em teologia é apenas o credenciamento visível de tantos outros invisíveis. Talvez precisemos organizar uma cerimônia de diplomação e entregar a Odja uma carrada de doutorados. Doutorado em Cuidado Pastoral, Doutorado em Libertação Feminina, Doutorado em Espiritualidade e Oração, Doutorado em Luta Popular, Doutorado em Diálogo Inter-religioso, Doutorado em Acolhimento da Alteridade, e outros mais.
Lembro quando, na minha adolescência me deparei com docentes em teologia, os quais haviam recebido o título de Doutor em Divindade. Eu me sentia reverente diante de tanta competência e hoje daria esse título a Odja com tranquilidade. Mas o título que ofereceria com mais reverência anda seria o de Doutora em Humanidade.

Marcos Monteiro


03/08/2018

Boletim Dominical 05/08/2018


AS CASAS DA NOSSA MISSÃO

Marcos Monteiro

O tema da campanha da nossa igreja “Nossa missão começa em casa” me despertou perguntas, lembranças e imagens. A pergunta óbvia “qual é a minha missão e qual é a minha casa?”. É o ponto de partida para a seguinte “qual é a nossa missão e qual é a nossa casa?”
A primeira casa de que lembro é uma casa grande, com quintal, goiaba e laranja, em que fui acolhido por minha mãe, D. Honorina, luminosa como o sol, e por meu pai, o pastor Pedro, misterioso como a lua. Irmãs e irmãos foram chegando e dividindo os quartos, até sermos sete. Com papai e mamãe, nove, e com quem mais fosse aparecendo para almoçar, jantar ou dormir, não dá pra contar.
Deus e Jesus moravam lá também, mas eram invisíveis. Mesmo assim falávamos com ele nas refeições, na hora de dormir e nos cultos domésticos de todo dia, e que eram muito alegres. Mamãe explicava que Deus estava em todo lugar, raramente lembrávamos, mas Mary Ruth não brandia demais uma vassoura para evitar de machucar Deus. Deus morava mesmo na casa vizinha, na Igreja, lugar de adulto falar e de criança cantar e correr. Deus não se incomodava e até sorria e gostava.
Lembrei dessas coisas e lembrei do texto de Marcos 10:29-30, Jesus dizendo que quem deixou casas por amor do Reino receberá cem vezes mais e fiquei com vontade de contar as casas que deixei e as casas que ganhei e foram muitas. Eu me sinto em casa em muitas casas. Essas duas primeiras, na cidadezinha de Boquim/Sergipe, foram o meu primeiro mundo e hoje, posso pensar que o mundo é minha casa.
Minha missão é cuidar das casas de Deus e hoje as minhas duas casas mais próximas são a casa de Seu Jorge e Cleide, minha esposa, e a Igreja Batista do Pinheiro, casa de Deus e minha igreja. Aprendi muito naquelas duas casas originárias, novas visões econômicas, relacionais e políticas, que meus pais chamavam de evangelho, enquanto contavam histórias da Bíblia, especialmente as de Jesus. Gosto muito das minhas novas casas, onde continuo aprendendo sobre o evangelho, e sofro quando acho que não estou cuidando bem delas. Bem, é a partir de tudo isso que procuro todo dia, sob o sopro da Divina Ruah, respostas mais concretas e mais específicas para essas perguntas: “Qual é a minha missão?” e “Qual a nossa missão?”. Ou “Como cuidar melhor de nossas casas?”.






04/08/2017

LANÇAMENTO DO LIVRO REIMAGINAR A IGREJA NO BRASIL: 40 VOZES EVANGÉLICAS.



No próximo domingo (06/08), a Escola Bíblica da Igreja Batista do Pinheiro estará promovendo o lançamento do Livro Reimaginar a igreja no Brasil: 40 Vozes Evangélicas. Com a presença de um dos editores Flávio Conrado e três das vozes que assinam o livro: Marcos Monteiro, Odja Barros e Paulo Nascimento. 


Não perca!! 

Domingo às 10h.


01/04/2017

Igreja Batista do Pinheiro e rua, quase uma redundância

A Igreja Batista do Pinheiro e as ruas são conhecidas de longas datas. São tão intimas que até se confundem. Corridas, festas, passeatas, e hoje, nesse 31 de março, um encontro diferente, agora com os movimentos de resistência contra os golpes na previdência e na justiça do trabalho.  Triste coincidência, 53 anos de luto do golpe militar. Como IBP anseio desejo que minha alma em luto se transforme em corpo que luta. Luto para que mais esse luto não se estabeleça na nossa história. 
Mas nossa luta também é dança. Ciranda,  cirandada de agricultoras, sindicalistas, advogadas, juízes, estudantes todxs juntxs e a Flor de Manacá trançando o passo da IBP em um grande abraço protetor da justiça do trabalho.

Pr. Marcos Monteiro e Marcos Araújo