29/11/2019

Boletim Dominical 01/12/2019


O RESSUSCITADO ENTRE NÓS, PRODUZ GENEROSIDADE NA MISSÃO!
Atos 4:32-35

            Nestes últimos dias temos sido impactados pela poderosa mensagem existente no texto de Lucas 24:13-35. No final desta narrativa, lemos o casal de Emaús retornando para Jerusalém de onde saíram com medo e tristes pela crucificação de Jesus de Nazaré. O casal de Emaús, tendo seus olhos abertos na simples e poderosa partilha do pão, bem como seus corações aquecidos pela presença do ressuscitado, decidem levantar-se, deixando a tristeza e o desânimo de lado, para abraçar a missão que tinham pensado em abandonar (Lucas 24:30-33).
            Nas últimas semanas, tenho assistido um avivamento silencioso acontecendo em nosso meio. O mal materializado nas maledicências humanas, disputas, rixas, fraturas, inimizades, falsidades, acomodação e outras mazelas (Gálatas 5:19-21), parece estar perdendo terreno para o bem através da unidade, comunhão, partilha, amor e generosidade (Gálatas 5:22, 23), que é fruto da presença do ressuscitado entre nós.
            Quando o ressuscitado ocupa o centro das nossas vidas e rodas de conversas, o egoísmo junto com a avareza abrem espaço para uma vida de partilha, solidariedade e gentileza. Nestes últimos dias, conseguimos unidas(os) realizar mais um belo e solidário acampamento, construir uma pequena casa para abrigar dignamente Madalena com seus três filhos(as), a Abapi decidiu adotar o jardim da nossa igreja, os ministérios estão se revezando na recepção dos cultos dominicais, o berçário que estava fechado há 2 anos foi reaberto para glória de Deus, pequenos consertos e serviços de limpeza em nosso patrimônio tem sido feito pelas mãos da nossa diretoria, e até meados de dezembro estaremos concluindo a construção de mais uma casa no sertão (através da equipe de voluntários da Congregação em Palestina liderados por nosso missionário Mano) que abrigará e dará dignidade para mais uma família.
                Concluímos o segundo ciclo de 50 dias de oração e leitura dos evangelhos (ao todo oramos este ano 100 dias e lemos os 4 evangelhos do NT) na certeza que a Divina Ruah continuará fazendo grandes coisas em nosso meio. Cumprir a missão que Deus nos confiou é vital e essencial. A oração nos ajuda a manter o foco na obediência à nossa vocação enquanto comunidade de fé, atitude essencial para não desviarmos nosso olhar da Cruz e acabarmos perdendo energia com coisas que entristecem o coração do nosso Deus.
                No texto em destaque (Atos 4:32-35), Barnabé convicto da presença do ressuscitado em sua vida, coloca toda sua generosidade à disposição do desenvolvimento do Reino de Deus. Nossa oração é que todas(os) que fazem parte da grande Família IBP, convictas(os) da presença do ressuscitado entre nós, possamos colocar toda nossa generosidade à disposição do Reino de Deus e do seu cumprimento radical, à exemplo de Jesus de Nazaré, em terras alagoanas, nordestinas, brasileiras e até os confins da terra. Que nossa convicção do ressuscitado entre nós possa ir além das palavras. Creio com toda convicção que na partilha do pão, nossos olhos são abertos e nossos corações experimentarão o avivamento da Divina Ruah.

Do seu pastor e amigo, Wellington Santos

22/11/2019

Boletim Dominical 24/11/2019


O RESSUSCITADO ESTÁ ENTRE NÓS!
Lucas 24:15, 16 e 30-33

            No último final de semana estivemos reunidos(as) em Paripueira-Al, por ocasião do nosso 25º Acampamento da Família IBP. Tivemos um tempo poderoso de comunhão, serviço, espiritualidade, mística, estudos e pregações que nos encheram da glória de Deus. A Pra. Odja e o Pr. Kinno foram os instrumentos que Deus usou para nos fazer Pensar e SENTIR a presença do Ressuscitado Jesus de Nazaré entre nós.
            Durante todos estes dias pós-acampamento, o desejo de silenciar minha alma e apagar a luz, para ver e escutar melhor a voz do amor que nos chama para amar, são intensos. Intensa também é a inquietação em minha alma causada pelas perguntas da Divina Ruah feitas através da boca da Pra. Odja: “O que precisa ser ressuscitado em minha vida? E ainda, o que precisa ser ressuscitado em minha comunidade de fé através da minha vida?” Uma outra palavra que fora colocada pela nossa pastora e que muito me fez pensar foi: “Temos percebido a presença do ressuscitado entre nós? O ressuscitado é presença constante em nossas rodas de conversa?”
            O casal de Emaús estava tão tomado pela tristeza e pelas próprias expectativas frustradas (Lucas 24:18-24) que não perceberam que aquele Queer (estranho) que se aproximou deles no caminho, era o próprio ressuscitado Jesus de Nazaré. Quantas vezes estamos tão tristes e abatidxs por conta das nossas próprias expectativas projetadas em Deus, em nossxs líderes, ou seja lá no que for, que não conseguimos enxergar a presença do ressuscitado entre nós. Nossos olhos fechados, só “enxergam” morte, defeitos, coisas ruins e maldades (Mateus 6:22, 23).
            Na partilha simples do pão, os olhos se abrem e com eles o coração pega fogo na presença do ressuscitado (Lucas 24:30-33). Você já parou para pensar que seus olhos podem estar fechados e que a culpa não é de ninguém além de você que, mesmo dentro da “igreja”, se encontra distante do ressuscitado? Será que o ressuscitado tem presença certa e permanente em nossas vidas, cotidiano, redes de amizades e conversas?
            Minha oração é que o ressuscitado esteja entre nós tendo liberdade para abrir nossos olhos, aquecer e incendiar nossos corações de amor pelo próximo e nos lançar de volta no caminho da missão. Aleluia, sê bem-vinda Divina Ruah entre nós através do ressuscitado Jesus de Nazaré.

Do seu pastor e amigo, Wellington Santos

11/11/2019

ACAMPAMENTO DA FAMÍLIA IBP 2019

Data: 14 a 17 de Novembro
Tema: IBP 50 ANOS no CAMINHO do Amor e da Resistência

Texto Bíblico Inspirador:

Naquele mesmo dia, dois discípulos caminhavam indo para um povoado chamado Emaús. No caminho conversavam a respeito de tudo que havia acontecido. O próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar junto (...) E perguntaram-se: “Não estava queimando nosso coração enquanto ele caminhava conosco? No caminho de Emaús Lucas 24:13-35.
*Os estudos, reflexões bíblicas e momentos de espiritualidade contarão com a participação de: Pr. Clemir Fernandes (RJ), Pr. Kinno Cerqueira (PE) e  Pra. Odja Barros.



Mensagem Noite Domingo 10/11/2019


09/11/2019

Boletim Dominical 10/11/2019


ACAMPAMENTO DA FAMÍLIA IBP
IBP 50 anos no CAMINHO do Amor e da Resistência
Lucas 24:13-35

                Na próxima quinta-feira (14/11), a partir das 20h, estaremos nos deslocando para o Acampamento Batista de Paripueira-AL, para realização deste momento histórico na vida da nossa comunidade de fé. Este ano, por ocasião do já consagrado Acampamento da Família IBP, faremos o lançamento das comemorações dos 50 anos de Organização da nossa querida igreja que se dará em 21 de março de 2020.
                50 anos é um tempo significativo que deve nos levar a celebrar bem como também a refletir em todos os Caminhos e Descaminhos por onde trilhamos para chegar até aqui. São 50 anos de sorrisos, lágrimas, conquistas, derrotas, chegadas, partidas, muitos nascimentos e, também, muitas e dolorosas partidas. Em todos estes caminhos e descaminhos, mesmo sem notar muitas vezes, nunca estivemos sozinhos(as), Jesus de Nazaré sempre esteve caminhando conosco todo este tempo (Lucas 24:13-16 e 32).
                O Acampamento da Família IBP é um marco na vida da nossa querida igreja. Isto porque, destes 50 anos de organização da nossa igreja, estivemos reunidos como Família IBP em Paripueira, juntos e juntas por 25 anos. Muitas histórias para contar: Vimos crianças crescerem e tornarem-se adultos, palestrantes que nos abençoaram de forma fantástica e marcante através da instrumentalidade da Divina Ruah, celebrações de inúmeros batismos abençoados com lágrimas, partilhas do pão e vinho na mesa do Senhor de formas diversas, além de muita festa, reencontros, curas e fortalecimento da nossa comunhão enquanto igreja de Jesus.
                Desta forma lhes convido a colocar estes dias que nos aguardam em profunda e reverente oração. Sempre bom lembrar que não estamos indo para uma simples colônia de férias, camping legal ou um “rolê” agradável de feriado. Estamos indo enquanto Igreja de Jesus, ouvir a voz de Deus para os próximos anos que virão. Abra desde já seu coração e sua mente e permita que a Divina Ruah comece a soprar o sopro da transformação, renovação da esperança e avivamento na sua vida e na vida de todos e todas que Deus já separou para serem cheios da potência de vida que há no nome de Jesus. Que venhamos a sair destes dias totalmente inundados do amor, graça, perdão, alegria, paz, justiça e sentimento comunitário que há no poder do nome de Jesus (Fp. 2:9-11).
                No caminho do amor e da resistência ao mal e ao ódio, lançaremos o ano comemorativo dos 50 anos da nossa igreja. Deixe Deus iniciar este processo revolucionário de abertura de olhos e coração em chamas (Lucas 24:31, 32a) através da sua vida hoje mesmo.
 Em tempo: próximo domingo não teremos celebração à noite na nossa sede, uma vez que estaremos no Caminho de volta do acampamento para nossas casas, visando iniciar uma nova e frutífera Caminhada nos próximos dias, semanas, meses e anos que virão.

Do seu pastor e amigo, Wellington Santos

               


01/11/2019

Boletim Dominical 03/11/2019

IGREJA REFORMADA, SEMPRE REFORMANDO-SE: O QUE AINDA É PRECISO REFORMAR NA IGREJA?

31 de outubro de 1517, foi a data em que, presumivelmente, Martinho Lutero pregou suas 95 teses sobre indulgências na porta da igreja de Wittenberg-Alemanha. Esse ato é considerado ponto de partida da Reforma Protestante. As 95 teses marcam o evento denominado Reforma Protestante. Sabemos que a Reforma Protestante foi resultado de uma confluência de muitos movimentos políticos, sociais e religiosos que a antecederam e a sucederam e que nela celebra-se.  No entanto, não podemos deixar de reconhecer que o ato de protesto das 95 teses, protagonizado por Lutero, abriu espaço para fomentar e visibilizar outros grupos que aspiravam e lutavam por “Outra Igreja possível”. Grupos que até então não se fazia notar, até porque na sua maioria eram compostos de camponeses e camponesas, artesãos e artesãs, cuja representação política e religiosa era mínima.
502 anos depois, existe razão para continuar celebrando a Reforma Protestante?  Se olharmos para a Reforma como a memória de um grito da Igreja do século XVI, que exigia uma resposta do cristianismo institucional aos desafios eclesiais e sociais, principalmente, um grito contra corrupção generalizada que ocorreu dentro da Igreja, aliada aos poderes do Estado, sim, devemos celebrar! Mas, celebrar como memória crítica, de inconformação, protesto e grito que ecoou para dentro da própria Igreja. Uma Reforma de baixo para cima, disposta a romper os laços do modelo de cristandade em que estavam unidos Igreja e Estado e os interesses de uma elite política e religiosa.
No cenário atual da Igreja evangélica brasileira, cada vez mais aliada aos poderes do Estado, corrompida e articulada com as forças de um fundamentalismo religioso e intolerante, a memória da Reforma pode reavivar o grito e o potencial crítico que o Crucificado e o Ressuscitado têm de questionar, não apenas a sociedade de nosso tempo, mas - acima de tudo – questionar a própria Igreja. 
Concluo essa reflexão me perguntando: quais seriam as novas teses que precisaríamos pregar hoje na porta das igrejas?  O que ainda é preciso reformar na Igreja?
Soli Deo Gloria.

Pastora Odja Barros.